Mais do que nunca, as cidades estão no centro da experiência humana. Com metade da população mundial vivendo em áreas urbanas — e esse número crescendo rapidamente —, a forma como planejamos e ocupamos o território impacta diretamente a saúde do planeta e a qualidade de vida das pessoas.

O arquiteto e urbanista Richard Rogers, em Cidades para um Pequeno Planeta, nos lembra que o modo como construímos nossas cidades molda todo o nosso futuro. A urbanização acelerada, quando guiada apenas por interesses imediatistas, aprofunda desigualdades, fragmenta comunidades e agrava problemas ambientais.

Neste 22 de abril, celebrando o Dia da Terra, renovamos o nosso compromisso com o urbanismo consciente, aquele que reconhece que planejar loteamentos, ruas, espaços públicos é também cuidar do solo, da água, do ar e principalmente da vida. Cidades sustentáveis não são um ideal distante: são uma urgência real e uma responsabilidade coletiva.

Construir espaços urbanos mais verdes, inclusivos e integrados é mais do que uma tendência — é uma necessidade. Cada árvore plantada, cada parque projetado e preservado, cada comunidade bem orientada é um passo em direção a um planeta mais saudável e a um legado que vale a pena deixar.

Cuidar do planeta também é planejar com responsabilidade. E é assim que há mais de três décadas, seguimos construindo espaços para vida.