A interatividade na cidade nos tira da rotina. Intervenções urbanas tem a capacidade de melhorar nosso humor. A tecnologia traz inúmeras possibilidades de interação, possibilita explorar imagens, texturas, sons. Alguns projetos pelo mundo se destacam nesse sentido e decidimos mostrar alguns deles aqui.

21 Balançoires

Em Montreal no Canadá, a instalação chamada de “21 Balançoires” propõe a interação entre pessoas e espaço público. O coletivo canadense de design Daily Tous Les Jours, em conjunto com o Professor Luc-Alain Girardeau e Faculdade Université du Québec à Montréal Scienceé, instalou 21 balanços que substituem os bancos originais de pontos de ônibus.

Quando estão em movimento, os balanços emitem sons pré-gravados. A movimentação emite notas musicais de instrumentos como xilofone e piano que em conjunto compõem melodias.

21 Balançoires (21 Swings) from Daily tous les jours on Vimeo.

Escada com teclas

Já em Santos, no litoral de São Paulo, uma escada foi transformada em piano. As teclas são acionadas conforme as pessoas pisam nos degraus. O projeto, desenvolvida por uma empresa sueca, foi instalado no SESC em 2013 e serviu como incentivo para as pessoas usarem menos o elevador.

Wunderbugs

O Wunderbugs é um projeto mais complexo. Com o intuito de explorar a conexão entre ser humano e natureza, dentro de um pavilhão de madeira projetado pelo OFL Architecture, humanos se tornam espectadores do mundo natural ao passo que insetos trabalham em seis ecossistemas esféricos e sensores combinam seus movimentos formando uma teia de dados. Ao entrar no pavilhão os visitantes se transformam em componentes de uma trilha sonora interativa captada por sensores e transmitida ao espaço, unindo a experiência humana e dos insetos. O projeto foi concebido para a segunda Maker Faire Europe em Roma. Saiba mais.

Banco iluminado

A proposta aqui é convidar os pedestres a se movimentar, brincar e experimentar o espaço urbano de maneira incomum. Instalado no espaço urbano sobre os estacionamentos de Leifsgade, Island Brygge, Copenhague, ao anoitecer, o banco se ilumina e muda de cor e padrão conforme as pessoas se aproximam dele.

O projeto oferece três propostas. Em uma delas é possível “pintar” o banco através da projeção de cores. Quando não há ninguém sentado no banco, ele exibe as pinturas que já foram feitas. Em outra interação, cada tábua do banco é iluminada com um código de barras que fica piscando. Quanto mais rápido se passa em frente ao banco, mais rapidamente os códigos de barra piscarão. Na última delas, quando alguém senta no banco, diversas partículas de luz se aproximam da pessoa, quando atingem a pessoa criam um mar de luz.