06/04/2017
Exílios naturais
É importante para as cidades e especialmente para as pessoas que nelas vivem que existam pontos que permitam a convivência com a natureza. A vegetação urbana proporciona grandes vantagens para quem vive na cidade:
– bem estar psicológico;
– melhora o efeito estético;
– proporciona sombra para os pedestres;
– ameniza a poluição sonora;
– auxilia no controle da temperatura, pois, absorvem os raios solares;
– melhora a qualidade do ar;
– preserva a fauna silvestre;
E ainda poderíamos seguir adianta com esta lista.
Nos parques e praças, em que normalmente a representação de áreas arborizadas e jardins é maior, esses benefícios se ampliam ainda mais, além de se tornarem espaços de convívio social.
Em Vancouver, o Stanley Park, com pouco mais de 400 hectares, é uma referência. O espaço comporta praias, trilhas, jardins, monumentos, diversão para crianças e muitas árvores. Há cedros, pinheiros e outras espécies centenárias em quantidade, tendo inclusive uma árvore oca, a Hollow Tree, que tem por volta de 800 anos de idade e uma enorme fenda em sua abertura. Há também o Lumbermen’s Arch e o Shakespeare Garden (só com árvores e plantas citadas nas obras do escritor inglês), entre outros monumentos.
O Stanley Park proporciona o convívio e o bem-estar. Além da infraestrutura, há passeios de bicicleta e de carruagem, totens e portais históricos representando traços da cultura das primeiras nações canadenses, playgrounds infantis e até um parque aquático.
Outro exemplo é o Brooklyn Bridge Park, em Nova York, que situa-se ao longo da água, bem debaixo da Brooklyn Bridge, como o nome sugere. Com 34 hectares, o parque é conhecido por seus jardins, trilhas ao longo do rio e colinas que mantêm o tráfego a uma boa distância. Uma deslumbrante vista para Manhattan é o grande diferencial do lugar. O parque é dividido em seções diferentes: Pier 1, Pier 2, Pier 3, Pier 4 Uplands, Greenway, Pier 5, Pier 6, Squibb Park e Bridge, Main Street, Fulton Ferry Landing e Empire Fulton Ferry.