02/02/2021

A pandemia e a ascensão dos imóveis de alto padrão

O mercado brasileiro de imóveis de luxo tem algumas características peculiares. Ele independe do crescimento do país e, de tempos em tempos, apresenta forte expansão — mesmo se os indicadores econômicos estiverem no caminho oposto.

É isso que o mercado dos produtos imobiliários de luxo está sentindo desde 2020 e que segue neste início de 2021. De acordo com reportagem da Revista Veja, uma das explicações que justificam a intensa procura por imóveis de altíssimo padrão é que, com a taxa Selic nos níveis mais baixos da história, aplicações tradicionais de renda fixa deixaram de ser atrativas. Na renda variável, o risco é elevado, especialmente em um cenário de pandemia e com incertezas sobre a capacidade de recuperação da economia no futuro próximo. Sem ter para onde ‘correr’, grandes investidores compram, portanto, imóveis.

As fronteiras fechadas, que bloquearam viagens e dificultaram investimentos no exterior, também acabam estimulando o segmento. Um terceiro fator é o avanço irrefreável do home office. Com a expectativa de trabalhar em casa, profissionais bem-sucedidos – aqueles que obviamente ganham mais – resolveram investir em moradias. Junte tudo isso e o resultado é um mercado em ascensão como poucas vezes se viu no Brasil.

 

Casas maiores e não necessariamente nos centros
O home office desencadeou outro fenômeno: a busca por casas de campo, fora de centros urbanos ou até mesmo no litoral. Durante a pandemia, a procura por imóveis desse tipo acelerou 63%. “O Coronavírus despertou a necessidade de conforto”, complementa Matheus de Souza Fabricio, diretor de uma das principais empresas no segmento de imóveis de luxo do país.

Dados consolidados mostram que a tendência das moradias maiores começou em 2019, quando foram negociadas 3,3 mil unidades acima de R$ 1,5 milhão na cidade de São Paulo, muito acima das 2,2 mil do ano anterior. Em 2020, o mercado como um todo cresceu. Segundo o Sindicato da Habitação na Internet (Secovi) do Estado de São Paulo, em julho foram vendidas na capital paulista 4, 3 mil unidades residenciais novas, resultado 45,5% acima do mês anterior.

No Brasil, de acordo com informações da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os contratos fechados avançaram 10,5% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2019. A alta expressiva da demanda resulta na valorização dos imóveis. A depender da região do país, os preços subiram entre 5% e 10%.

Com informações de Veja.

Lançamento da Olimóveis

O Roccia Condomínio de Terrenos terá apenas seis unidades de terrenos com exclusividade, segurança e uma das vistas mais bonitas da Serra Gaúcha. Ainda contará com quatro modelos de casas a escolha do cliente, que estão sendo desenvolvidos seguindo diretrizes que respeitam a paisagem local e, acima de tudo, o perfil natural dos terrenos. Com isso, se ajustam à proposta de design do condomínio e realçam a beleza ímpar das paisagens de vistas do entorno. O lançamento deste empreendimento ocorre em breve.

ROCCIA Condomínio de Terrenos, em Flores da Cunha.

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